Muita calma nesta hora

Esta semana saiu na imprensa sobre o cigarro eletrônico, ou e.cigarro, que promete ajudar as pessoas a parar de fumar ou continuar fumando um produto menos nocivo. Daí eu soube que já teve gente que tinha parado de fumar e procurou o médico para perguntar se podia fumar o e.cigarro (!). MUITA CALMA NESTA HORA.

Primeiro que este produto não está liberado para venda no Brasil; segundo que pelo que eu vi ele contém nicotina e tem a proposta de uma diminuição progressiva de dose, mais ou menos como era aquela piteira que ainda estou para ver quem conseguiu parar de fumar com aquilo. Assim, é melhor não entrar no desespero de ir atrás de qualquer novidade. Se quiser fazer um tratamento, consulte um médico ou um profissional de saúde que trabalhe com isto, é o melhor caminho.

No site da ACTbr (www.actbr.org.br) tem uma lista de locais de tratamento em várias cidades do Brasil, dê uma passadinha por lá!

2 comentários em “Muita calma nesta hora

  1. Você se lembra dos cigarros destinados as grávidas, Mônica? Não sei se vi algo mais absurdo do que aquilo. E ainda tinha um médico aconselhando. É isso, com o cerco que a indústria do tabaco vem sofrendo, é de se esperar que procurem uma outra forma de conseguir novos usuários para seus produtos. É triste, mas é assim que funciona. Até que não se pense em um preço maior para os cigarros no Brasil, seremos sempre as presas mais fáceis do mundo. Abraços.

  2. Dei uma olhada no negócio. Sei não. O indivíduo tem que comprar aquela aparelhagem toda, cartucho, bateria, piteira, microchip, bateria, etc. Quando o cartucho acabar, quanto vai custar esse treco? Quando a bateria pifar, onde achar outra igual? Se der pau em qualquer dos componentes do tal cigarro eletrônico, o que a gente faz? Escreve pra China (em mandarim) pedindo um substituto? RESULTADO: o indivíduo larga tudo isso e volta a fumar o cigarro comum mesmo, pelo menos é mais simples…

    E tem mais: duvide-o-dó que fumar esse treco aí seja igual ao cigarro de verdade… rarará! É igual a namorar uma boneca de plástico! É o mesmo que chupar bala doce com casca e tudo… É o mesmo que tomar leite de caixinha. Não é a mesma coisa. Se 5% dos fumantes substituírem o cigarro comum por esse treco, dou minha cara a tapa e visto saia. Caso 10% desses 5% deixarem mesmo de fumar, dou a cara a tapa, visto saia e desfilo no Anhangabaú à noite… (risos).

    Parar de fumar só tem um jeito: é parar. Não fumo mais e pronto. Ponto final. Não existem milagres, nem invenções, nem terapias mirabolantes e muito menos produtos chineses (confiáveis que só eles…), inda mais fabricados por um tal de “Grupo Dragon” (tenha dó…). Tem mesmo é que ranger os dentes, encarar a fissura e mandar ver. O resto é prosa.

    Aliás, saudações Mônica. Um abraço. Beto.

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