ACT lança “Dinâmica e diferenças dos preços dos alimentos saudáveis e ultraprocessados no Brasil”

diferenças dos preços

Por que a comida saudável está cada vez mais longe da mesa dos brasileiros e brasileiras? É nesse preocupante contexto de alta da inflação que a ACT Promoção da Saúde lança o relatório “Dinâmica e diferenças dos preços dos alimentos saudáveis e ultraprocessados no Brasil”, com muitos gráficos inéditos e impressionantes que nos ajudam a compreender porque o país do “agro é pop”, exportador de commodities para o mundo, não consegue oferecer à população frutas, verduras e legumes com preços acessíveis. Clique aqui para fazer download gratuito.

De autoria de Valter Palmieri Jr., doutor em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp, essa é uma versão reduzida e ilustrada do relatório completo que será lançado em dezembro. De acordo com o estudo, desde 2006 os alimentos mais saudáveis – como frutas, verduras e legumes – apresentam uma elevação de preço superior à média dos alimentos e muito acima dos ultraprocessados.

Com muitos gráficos inéditos e impressionantes, o objetivo do trabalho é demonstrar, por meio de teorias e dados, a importância das políticas públicas direcionadas ao incentivo de uma alimentação saudável. Nos últimos anos, a sociedade brasileira tem enfrentado o encarecimento de alimentos saudáveis, e o estudo demonstra as razões desse encarecimento em nosso contexto nacional e suas consequências econômicas e para a saúde pública. O texto aborda os seguintes temas: inflação de alimentos, produção de alimentos e terras agrícolas, preço de alimentos, tributação de alimentos ultraprocessados e alimentos saudáveis, e benefícios fiscais.

“Dinâmica e diferenças dos preços dos alimentos saudáveis e ultraprocessados no Brasil”  oferece propostas para superar o cenário de monopólio do uso da terra e incentivos fiscais desproporcionais aos produtores de commodities e indústrias de ultraprocessados.

Além das soluções para os problemas de curto prazo – precisamos de políticas estruturais, com urgência, para:

  • Maior democratização do acesso à terra, com condições plenamente adequadas; 
  • Maiores incentivos tecnológicos, logísticos, financeiros e tributários para a agricultura familiar; 
  • Criatividade para lançar estratégias que estimulem o consumo de alimentos de verdade, variados e saudáveis, uma vez que a oferta e a demanda, nesse caso, devem ser igualmente estimuladas.
  • Enfrentar o poder dos oligopólios, não apenas de quem produz e processa o alimento, mas também de quem vende (supermercados), uma vez que a margem de lucro dos alimentos orgânicos é maior por parte deles do que dos pequenos produtores; 
  • Lutar por uma reforma tributária que atue em todo o processo produtivo, incentivando o pequeno produtor e onerando toda a cadeia que contribui para a formação dos preços dos alimentos ultraprocessados.

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