PESQUISAS MOSTRAM BENEFÍCIO DE LEI ANTIFUMO

O British Medical Journal, uma das publicações da área médica de maior prestígio internacional, publicou estudo feito pela Universidade Hasselt, na Bélgica, que confirma como a proibição de fumar em ambientes públicos fechados é benéfica para a saúde. O pesquisadores focaram no número de crianças nascidas prematuramente após a aprovação de leis antifumo e descobriram queda nos partos com menos de 37 semanas de gestação.

O estudo envolveu 600 mil partos na Bélgica e verificou que houve três quedas sucessivas no número de bebês nascidos prematuramente – cada redução ocorreu depois de uma nova fase de aplicação de leis antifumo.  As quedas não foram encontradas em períodos anteriores às proibições do fumo.

Já era conhecido o fato de que o fumo materno provoca redução de peso no bebê e aumenta o risco de nascimento prematuro, assim  como são conhecidos os riscos do tabagismo passivo. Assim, os ambientes livres de fumo são, comprovadamente, uma das medidas mais eficazes para reduzir os riscos da exposição à fumaça do tabaco.

Uma outra notícia internacional confirma a necessidade de regulamentação das leis antifumo e outras medidas para reduzir o consumo de cigarros. A revista especializada Annals of Oncology publicou pesquisa da Universidade de Milão mostrando que o câncer de pulmão vai ultrapassar o de mama, entre as mulheres europeias, até 2015. O aumento reflete o crescimento do número de mulheres que começaram a fumar nos anos 1960 e 1970.

É pena que aqui no Brasil a regulamentação da lei 12.546/11, que proíbe o fumo em ambientes fechados em todo o país, esteja há mais de um ano aguardando regulamentação.

 

 

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