Dependência leve

São Paulo
Destak, 13/02/09

Para 44% dos fumantes paulistanos, largar o cigarro é mais fácil do que parece, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Referência em Álcool, Tabaco e Drogas (Cratod), da Secretaria Estadual de Saúde.

O Cratod aplicou um teste chamado Fagerström, que que mede a dimensão do vício no cotidiano das pessoas, em 838 entrevistados que estavam em locais de grande circulação da capital, em 2008.

Desses, 372 (44%) foram avaliados como dependentes leves, que podem parar de fumar a qualquer momento. E 114 (13,6%) demonstraram potencial médio de dependência.

Para Luizemir Lago, diretora do Cratod, os paulistanos que têm potencial para deixar o vício fumam por ansiedade ou para suprir alguma carência. “Todavia, não podem esquecer que o uso da nicotina por um grande período de tempo eleva o risco de dependência grave.” Um dado preocupante, segundo o estudo, é o número de pessoas que não conseguem parar com o vício sem a ajuda de profissionais da saúde: 352 ou 42%.

Todos os entrevistados que foram qualificados como dependentes graves do cigarro foram encaminhados para o serviço público de saúde especializado no tratamento de tabagismo.

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